domingo, 8 de maio de 2011

Mães do Prozac


O que uma mãe quer no dia de hoje? Romance.
Acredito que essa é a resposta da maioria das mulheres.
Será que elas tem isso? Há tempo pra isso? Depois que as mulheres viram mães se tornam uma espécie de entidade.
Mas tudo que uma mãe não quer é ser uma entidade especial.
Nas escolas, nos supermercados, nas ruas, no trânsito, tenho visto muita mulher chapando a cabeça de Prozac e outros remedinhos que prometem calma, estabilidade e felicidade. São as mães do Prozac.
Atenção homens e mulheres, elas só querem ROMANCE!

domingo, 17 de abril de 2011

CHIP IN HELL




Esse CHIP que coloquei no braço há 8 meses e que escrevo no último e antigo post abaixo é de endoidecer.
Vou relatar aqui a verdade. Nós aqui do blog coletivo largamos mão de escrever e acredito que as outras garotas como eu deixaram porque a vida não está bolinho não. Largamos porque estamos lutando e não porque desistimos. Vamos assim aos poucos escrevendo quando sentirmos necessidade.
Hoje parei e pensei preciso contar pra quem ainda lê esse blog sobre que MERDA está sendo esse chip. A única coisa que posso afirmar é, não engravidei! Sim, ele funciona é um bom contraceptivo.
Porém os efeitos colaterais são bem chatos. Como cada mulher é uma só e pode (a ginecologista disse) variar para cada uma eu afirmo que em mim não tá rolando.

Primeiro: não parei de menstruar (inveja do pau mor), a menstruação fica inconstante e o humor junto. Fico sem mesntruar 2 meses inteiros mas também depois fico 15 dias menstruando: 1 dia fraco, outro dia some, outro dia volta com força total.

Segundo: engordei 5 quilos e aumentei meu manequim, estou FORTE MANO. As costas, peito e bunda, uma verdadeira POPOZUDA e hellou eu não sou adepta a essa estética, a considero vulgar, talvez ela seja unicamente boa na hora da troca de fluídos.
No dia a dia me sinto uma garota de "acadiimia" sem a rigidez das verdadeiras. Antes magra e mole do que forte e dura.

TERCEIRO: O humor, não sei se tem a ver, se é culpa do CHIP, da vida ou da rotina diária mas ele muda constantemente, é chato. Estou entre tomar pasalix e ficar calminha ou pó de guaraná pra recuperar a energia que o primeiro cortou, inferninho!

Resumo da ópera vou tirar esse plástico branco enumerado do meu braço e procurar saber de outro método que não altere a minha natureza. Existe garotas? De verdade algo que não nos altere mais do que já somos?

FERNANDA MACEDO

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

620744/716104


Esse é o número do meu" chip". Para muitas uma coisa até já antiga para outras como eu super esquisita, moderna. Isso implica em liberdade. Se eu for, aliás se o meu organismo colaborar serei uma mulher sem menstruação.
A gente pode escolher e essa foi uma escolha rápida, sem drama e projetada para os próximos 3 anos. O que significa também na escolha de não ter filhos nesse período futuro. Complicado dizer que eu terei somente a Duda, tudo pode mudar, é só tirar o chip. Neste primeiro momento decidi (mos) assim.
Coloquei no meu braço esquerdo, ele é de plástico branco como tudo que é futurista deve ser...pelo menos nos conceitos da década de 70, usado e idealizado até hoje.
Pense no futuro? E logo vem acrílico, branco, metal...inodoro, assépitico, eletrônico.... inteligência, independência.
Pensei na senhora safada das cartas se é que ela existiu mesmo, aquela de João Ubaldo Ribeiro do livro A Casa dos Budas Ditosos, imaginem a liberdade que ela teria com isso no tempo que ela era moça, quão mais safada ela poderia chegar?

Na vida aqui, no dia a dia, quais serão os efeitos colaterais? Diz que não há! Let see!

FERNANDA MACEDO

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

LIMITE E EDUCAÇAO


Como criar os filhos? Como educá-los? Esse é um dos maiores desafios. A Juliana postou recentemente sobre a dúvida
de ter ou não ter filhos. Hoje posto sobre as angústias da criação.
Limite é a palavra chave, o não a palavra mais difícil de dizer com propriedade.
Percebo que aos 3 anos a criança já se sente um ser com pensamentos, com vontades próprias e o objetivo delas é te desafiar, te testar.
Eles percebem que podem tudo, que são fofos e que são inteligentes. Pequenos dominadores selvagens.
Como a gente faz para cortar ou pelo menos amenizar isso? Colocar o limite certo, educar da maneira mais correta para que eles tornem um futuro cidadão bacana?
Castigos? Que tipo? Palmadas? Agora tem até projeto de lei contra os castigos físicos. Na conversa? Nessa idade eles entendem pouco, quase nem te ouvem pra falar a verdade.
Li hoje um artigo do psicanalista Contardo Calligaris depois de uma manhã difícil com a milha filha.
Ela tá numa fase que não quer nada que seja obrigação e não quer finalizar nada do que está fazendo na hora e trocar de atividade, nessa sequência e assim por diante.
Se ela está vendo TV não quer ir pro banho, se foi pro banho não quer sair do chuveiro, se pegou um brinquedo não quer largá-lo pra ir comer e comer é a pior coisa de todas pra ela. O ato de maior prazer para mim (sempre foi) virou o pior, porque ela odeia.
E assim nossa rotina e alguns hábitos mudam por conta dos desejos e vontades deles. Nessa hora já vem aquela voz dos antigos dizendo," eles é que tem que entrar na sua rotina (eco na porra da voz)" ou vem aquele outro conselho (voz de auto ajuda agora) "uma coisa de cada vez, precisa ter disciplina, voz de comando, olhar no olho".
Aaaaaah shit com isso tudo.
A minha geração está naquele limbo onde tudo tem que ser perfeito, a era do politicamente correto, dos guias e manuais da boa educação. E não se esqueça de ser profissional, moderna, depilada e BONITA.
Calligaris escreve nesse artigo que li depois desse momento revolts sobre esse projeto de lei onde o Estado proíbe os pais de baterem nos fihos.
Realmente é questionável, até onde esse poder pode se estender na vida íntima de cada família. É óbvio que há casos de violência que são inquestionáveis mas para isso já há punições e leis que defendem a criança e todo tipo de cidadão.
Ele diz que segundo Michel Foucault filósofo francês, "O poder moderno é raramente extravagante em suas exigências. Como ele não tem conteúdo específico, mas gosta apenas de se expandir, ele escolhe o caminho mais fácil, conquista a adesão espontânea de seus sujeitos". Em relação ao projeto operando pelo bem dos cidadãos, das crianças.
Calligaris é contra a extensão do poder do Estado no campo da vida privada. Diz ainda que as famílias erram muito mas que o Estado quase sempre erra muito mais.
Concordo em gênero, número e grau.
Acredito e preciso acreditar que o desafio na educação mais que as regras dos livros, das super nanies, é observar esses momentos críticos e passar um exemplo positivo na mesma hora. Dar a atenção e o ensinamento no mesmo ato.
Que ensinamentos? Tentarei com todas as minhas forças traduzir os valores que acredito na vida em forma de vocabulário infantil e me fazer entender. Atualmente é a minha maior luta achar esse meio termo. Me fazer entender. Fazer com que ela me entenda.
Paciência, calma também ajuda muito. Se eu consigo.....

FERNANDA MACEDO

quinta-feira, 29 de julho de 2010

SER MAE OU NAO SER...




Acabo de colocar um contraceptivo interno e com ele a certeza de não engravidar. A certeza pois com a pílula podemos esquecer dia ou outro. (rs)
Tenho 32 anos, vários amigos com filhos (têm uns adolescentes!\o/!) e quero ser mãe; um dia!
Muita coisa o que realizar, paciência e dinheiro pra acumular... mas, e o meu corpo até qdo agüenta? O início do declínio já foi dado... sabe, a”curva” reta e íngreme em direção ao pó, depois do ápice?
Colocar DIU nessa altura do campeonato, sem nunca ter tido um filho, é deixar mais difícil o que começou a ter problemas? O médico diz não, necessariamente.
Hj com essas cólicas diárias e um qse contínuo fluxo eu volto a pensar se fiz a escolha certa.. . (foi suuuper doloroso a “colocação” do DIU, além dessa cólica que dia ou outro eu sinto).
Teria doido menos ter logo os filhos tão queridos??? É acho que não!!! Talvez a dor fosse a mesma, mas o custo.. .
Com 5 anos de não gravidez, (prazo máximo que posso ficar com o DIU) posso me organizar para qdo for o melhor momento, se é que este realmente existe!
[Na verdade já tenho uma data limite pra tentar ser mãe; o maridão (40 anos incompletos) de tanto pressionar conseguiu.. ;]

JULIANA AYUB

terça-feira, 29 de junho de 2010

Barbie in hell...


...or heaven? Que universo é esse dessas mulheres lindas, esguias, charmosas, ricas, poderosas....hoje em dia em formato também de profissionais. Há as barbies médicas, modelos, motocliclistas, esportistas, secretárias...
Essas últimas para conquistar aquele target que certamente somos nós mulheres modernas e independentes e claro continuamos querendo esse padrão duro da mulher linda e perfeita!
No quarto da Duda hoje são 13 tipos, ela recém fez 3 anos.
Estamos a estragando? No plural sim porque ela ganhou de amigas, do avô, da avó, DVD dos tios avós, da indústria, do planeta e de toda a ala masculina e amigos gays que também nos desejam assim, não é verdade?
Quando grávida não quis nada rosa. Hoje o mundo dela e o meu é ROSA. Acabo de mudar o layout deste blog para essa cor.
E nesta época discursava que comigo não balão, seria diferente ela não veria Xuxa (ainda não vê, como ela existe ainda aliás?) e que não teria nenhuma Barbie.
Ir contra o padrão, ir contra o mundo? Não, não mesmo. Sem xiitismo, sem vegetarianismo, sem todos os ismos que a gente acha que tem que ser. O mundo já está politicamente correto e chato demais.
Quantas a sua filha, irmã, sobrinha ou vcs tiveram?

OBS: Basta agora aprendermos a envelhecer com naturalidade tá!

FERNANDA MACEDO

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Chatice ou preciosismo???



Depois de algum tempo trabalhando com arquitetura / design, o ser virou ser perfeito.
Tuuudo tem de estar i-m-p-e-c-á-v-e-l !!!
Direção TOTAL de arte.
A vida como uma novela.. . (da globo, por favor!!! e não pense no enredo ou personagens, pense na direção de Arte.. .)
Com um padrão alto (de observação, pois eu mesma não sigo o q prego) acabo sendo um pouco chata.. . ou seria preciosista???
Ando pela a rua pensando em mudar tudo. .. a Louca que olha pra tudo pensando: “um Antes e Depois aqui!!! (e / ou) naquela mulher.. . consigo fazer com que ela tenha 10 anos a menos.. . hum”
Fazer o que??? Atualmente, eu me controlo (na verdade, só qdo eu consiiiiigo = Qse nunca!!:) mas.. . eu tento.
É como uma doença, um vício, seria T.O.C.???
Nada disso! É chatice mesmo.. . \o/

Juliana