segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA


Reproduzo aqui nota da coluna social (Yes I read it) da Mônica Bergamo:

"Portadora de esclerose lateral amiotrófica,a adovogada Leide Moreira, que se comunica apenas com os olhos, saiu de casa pela terceira vez desde 2004 só para ir ao show de Maria Bethânia, na quinta. Depois da apresentação, esperou por quase uma hora enquanto a produção do show dizia que estava avisando a cantora que ela gostaria de vê-la.
Decepção: Bethânia, que recebia amigos como Milú Villela, do Itaú, no camarim, não deu as caras. "Infelizmente, Bethânia está muito cansada", explicou uma assessora do teatro, para constrangimento geral dos que estavam ao lado da advogada. A assessoria da cantora diz que ela não sabia que era esperada".

Confusões à parte a Maria Bethânia ou sei lá quem que não comunicou direito aí deveriam assistir ao filme "O escafandro e a borboleta" só pra entenderem como deve ser a sensação de quem tem esse tipo de doença.
Esse filme pegou fundo e confesso que fiquei dias pensando como deveria ser a sensação de se viver assim pra não dizer não viver?

Assisti junto do Fau, das amigas do blog Claudia e Jana. Concordam?

FERNANDA MACEDO

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O SER DONA DE CASA



Fui educada para nunca ser dona de casa!
Vou me explicar melhor, mas para isso preciso contar desde o começo! Há 50 anos (+/-) minha mãe, aos 17 anos, deixava uma cidadezinha do interior, hj com 35 mil habitantes, para ir estudar Sociologia em Sampa. A contra gosto de minha avó e com total apoio de meu avô.
Para resumir, minha mãe era daquelas q se negavam a fazer qquer coisa q a caracterizasse numa dona de casa. Conta com muito orgulho como enrolava a freira na escola para fazer seus trabalhos de trico e crochê.
Se formou em sociologia numa época em que só se falava isso. ..
Anos depois teve sua família, morou em diversos estados, já com marido e filhos (3) e nunca deixou de trabalhar fora, alguns anos nas mudanças, mas ser dona de casa? Nunca! Sempre adorou nos contar o quão ela detestava essas coisas e como isso não era para ela e muito menos para nós (eu e minha irmã).
Ao seu filho, o mais velho, sempre o ensinou que teria q ajudar sua mulher e etc, mesmo q para nós mulheres irmãs ele não fazia nada.
Assim crescemos, mãe socióloga que pregava o não ser DONA DE CASA.. .
Anos se passaram e comecei a me perguntar se tudo aquilo era bom ou não para minha vida.. . Aprendemos, eu e minha irmã, com minha avó os segredos do crochê, trico, algumas comidinhas; ela fazia questão que pelo menos as netas se deliciassem com esses prazeres / afazeres, ditos femininos.. .
Ironia? Na verdade não. Fazemos trico, croche, quibe, tabule, algumas outras coisitas, mas ainda assim .. .
Mesmo com as muitas tentativas de minha avó.. . odiávamos aquilo!!! (não podia ser diferente, criada por uma mãe que insistentemente falava de seu desprazer em fazer uma refeição ou arrumar uma casa.. .)
Ainda morando com ela, eu já organizava minhas coisas e fazia faxinas; lavava algumas roupas, cozinhava, mas tudo empiricamente.. . (Hoje utilizo a internet... rs)

Hoje eu entendo o ser dona de casa de outra forma. Para mim o ser dona de casa é o amor que temos com nossa casa e tds q frequentam. Como a Amélia que imaginei; uma dona de casa moderna, com empregada, babá, se necessário, trabalha fora, cuida dos filhos e da casa, tudo sempre limpo e organizado, se não tem quem faça.. . Aí sim, ela mesma faz! (Não que eu esteja conseguindo fazer isso.. . mas isso é para um Outro texto.. . )

Uma mulher que sabe ser TAMBÉM uma dona de casa e não tem vergonha disso!!!

Juliana Ayub (arquiteta, casada, dona de casa, …)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

SHORT STORIES





FROM ZAZA: Samira Shulz amiga alemã que mora em Buenos Aires e tem projetos de fotografia belíssimos!
Como essas fotos acima que contam cada uma sua própria história. A linguagem é interligada de uma certa maneira!

Enjoy it!